
5 dicas para evitar mal entendidos nas redes e não ser cancelado por “falhas” de comunicação
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Brunno Falcão , autor do livro Zona Desconforto e especialista em comunicação avalia que, em um mundo onde o julgamento na internet ganha força constante, comunicar-se de forma clara e empática é obrigatório para preservar reputações e relacionamentos

Vivemos em uma era onde saber se comunicar é essencial para prevenir uma onda de críticas e até mesmo o temido “cancelamento”, muito frequente no ambiente digital. Brunno Falcão, especialista em comunicação, alerta para a importância de estratégias eficazes na transmissão de mensagens, visando evitar mal-entendidos e a preservação da imagem pessoal e profissional. O especialista explica que, em tempos de redes sociais e exposição constante, comunicar-se bem deixou de ser apenas uma habilidade desejável, mas sim, uma necessidade.
“Atualmente, não importa se você está em uma reunião de trabalho, publicando um post na rede social ou concedendo uma entrevista: a forma como você se comunica pode fortalecer, enfraquecer ou arruinar sua imagem”, afirma Falcão, que é autor do livro Zona Desconforto (Editora Gente). Segundo Falcão, quem trabalha com o público, como influenciadores, porta-vozes de empresas ou líderes, precisa redobrar os cuidados. “Quando você tem reputação envolvida, cada mensagem importa. Um simples mal-entendido pode ganhar proporções inesperadas e afetar sua credibilidade. Por isso, desenvolver uma comunicação mais clara, empática e estratégica é uma questão de preparo”, completa.
Pesquisa do Instituto QualiBest revela que 48% dos internautas brasileiros que seguem influenciadores já deixaram de acompanhá-los devido a comportamentos ou falas que não condizem com suas crenças, especialmente em temas sociais sensíveis. A seguir, confira cinco dicas práticas de Brunno Falcão que ajudam na comunicação segura, seja para prevenir conflitos, evitar interpretações erradas ou se proteger na chamada era do cancelamento.
- Pratique a escuta ativa
Antes de responder ou emitir uma opinião, ouça atentamente o seu público e o que está acontecendo à sua volta. Entender o ponto de vista alheio reduz as chances de interpretações equivocadas e demonstra respeito pelas diferentes perspectivas. Essa prática reduz ruídos na comunicação, evita julgamentos precipitados e demonstra empatia. “Em um mundo acelerado e cheio de distrações, ser verdadeiramente ouvido é um presente”, diz Brunno Falcão.

- Evite temas polêmicos sem embasamento
Antes de abordar assuntos sensíveis, certifique-se de estar bem informado. Opiniões baseadas em achismos podem ser mal recebidas. Lembre-se: não há problema em ter posicionamento, mas é fundamental saber sustentá-lo com respeito e conhecimento. Tenha certeza do que está falando, principalmente se o assunto for alguma pauta social. Caso não conheça sobre o assunto, estude até estar seguro.

- Adote a comunicação não violenta
É importante saber que para se posicionar, não é necessário atacar. É possível se comunicar de forma clara e objetiva. “Lidar com críticas e julgamentos não é fácil, mas a forma como as enfrentamos, faz toda a diferença. Expressar-se de forma empática e respeitosa, mesmo em situações de conflito, contribui para um ambiente de diálogo e compreensão”, afirma Falcão.

- Revise antes de publicar
No calor do momento, é fácil cometer deslizes, principalmente em ambientes digitais, onde a comunicação é instantânea. Por isso, é importante revisar e reler as mensagens, especialmente em redes sociais, para garantir que o conteúdo seja apropriado e não ofensivo. Pergunte a si mesmo: “Essa mensagem pode ser mal interpretada?”, “Ela fere alguém ou algum grupo?”, “Essa é a melhor forma de dizer o que penso?”.

- Assuma responsabilidades
Ao cometer um erro durante a comunicação, seja por escolha de palavras, tom inadequado ou falta de informação, o melhor caminho é assumir o erro e pedir desculpas sinceras. A transparência e a humildade são valorizadas e podem acalmar os efeitos negativos de uma falha na comunicação. “É essencial refletir e não há problema em voltar atrás após uma escolha equivocada”, sugere o especialista.

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