Aumento do consumo de vinho no inverno estimula importações

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Demanda pela bebida deve ser 40% maior na época mais fria do ano e a perspectiva do mercado é de crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2022

O inverno é a estação mais convidativa para desfrutar uma boa taça de vinho. Afinal, as temperaturas mais baixas são a justificativa perfeita para buscar aconchego e inspiração na bebida de Baco, que além de tudo ajuda a aquecer o corpo. Portanto, não é à toa o mercado estima aumento de 40% no transporte de garrafas de vinho em comparação com as outras épocas do ano.

Para efeito de comparação, dados da Transportes Marvel, empresa da JSL, apontam aumento da demanda para o inverno em torno de 20 cargas por mês, enquanto nos demais períodos fica entre cinco e dez cargas por mês, sendo que cada carga equivale a aproximadamente 18 mil garrafas. A Marvel também projeta um acréscimo de 25% no transporte de vinho em relação a 2022, podendo transportar até 80 cargas para esta temporada.

“Atuamos há quase uma década neste segmento e contamos com grandes parceiros comerciais, entre eles empresas relevantes do varejo, como Grupo Pão de Açúcar (GPA), Grupo BIG, Walmart, Carrefour, Minerva e Cencosud”, diz a diretora executiva da Marvel, Patricia Costella.

Ela conta que as bebidas são importadas do Chile e da Argentina, especialmente de Mendoza, considerada principal região produtora de vinhos argentinos. Já os destinos são centros urbanos em diversos estados brasileiros, como Porto Alegre (RS), Itajaí (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Goiânia (GO), Contagem (MG), Simões Filho (BA) e Jaboatão dos Guararapes (PE).

Para entregar o vinho aos principais mercados do Sul e do Sudeste, as carretas da Marvel demoram de 10 a 12 dias, percorrendo distâncias superiores a 3 mil km. “Embora seja uma carga seca que não precise de controle de temperatura, os motoristas são orientados a fazer o percurso com bastante cuidado por causa das garrafas de vidro. Dentro da carreta, utiliza-se trava-paletes, para evitar que deslizem ou tombem”, observa Patricia.

A empresa prioriza tanto a segurança das cargas transportadas quanto de seus colaboradores, disponibilizando treinamentos especializados e atualizações frequentes aos motoristas. Também investe em frotas novas, com veículos com idade média de 2 anos – no Brasil, a média é de 20 anos.

 

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