Prêmio PNBE de Cidadania volta em 2023
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Criado em 1992 para reconhecer ações que transmitem valores e princípios de cidadania. As inscrições gratuitas podem ser feitas até 10 de agosto próximo no site PNBE e os prêmios serão entregues na primeira quinzena de novembro, em São Paulo.
A premiação será atribuída em duas categorias: empresário/personalidade cidadã e empresa/entidade cidadã. Os indicados devem ter como foco ao menos um dos seguintes compromissos: combate à desigualdade, desenvolvimento sustentável e educação. A avaliação será feita por júri independente formado por sete pessoas, dentre elas o coordenador do Prêmio PNBE de Cidadania, três associados do PNBE e três pessoas de destaque da sociedade civil não pertencentes ao quadro de associados do PNBE.
O 1º e 2º coordenadores gerais do PNBE, Fabio Arruda Mortara e Luis Villaça Meyer, pedem que a sociedade indique pessoas e entidades que conduzam ações que correspondam “àquilo que desejamos ver como atitudes e iniciativas geniais para o Brasil inclusivo e sustentável que precisamos construir juntos”. Coordena a edição 2023 do Prêmio o empresário Mario Ernesto Humberg com apoio do coordenador Sylvain Kernbaum.
“A valorização da cidadania entrou em pauta nos últimos anos, o que é motivo para comemorar, porém a profusão de notícias sobre cidadania e sustentabilidade nem sempre vem acompanhada de ações efetivas. Temos como foco indicar casos e pessoas exemplares na realização de ações que reduzam a grande desigualdade da sociedade brasileira, tanto no âmbito macro como em ações localizadas”, comenta Mario Ernesto Humberg.
Mais de 2.800 trabalhos foram inscritos nas edições anuais do Prêmio, que aconteceu até 2011. Foram premiadas 127 personalidades e ações de cidadania, dentre elas: o Instituto Akatu; o empresário Henrique Prata, do Hospital de Amor de Barretos-SP, o bispo Dom Manuel Edmilson da Cruz, de Limoeiro do Norte-CE, que recusou a comenda no Senado em protesto contra o aumento de seus salários; o Projeto Reviver – Associação de Apoio à criança HIV Positivo; a psicóloga e empresária Milú Villela; a jornalista Zilda Alves e outros.
Sobre o PNBE
Fundado em junho de 1987, o PNBE é uma entidade empresarial não corporativa, apartidária e plural, de âmbito nacional, formada por empresários e empreendedores de todos os portes e ramos da atividade econômica, que lutam pelo fortalecimento da cidadania e aprofundamento da democracia nas diversas instâncias da nação (governos da União, estados, municípios), pela ética na política e amplo exercício dos direitos da cidadania no Brasil e pelo desenvolvimento econômico com justiça social e preservação ambiental. O PNBE busca mobilizar a sociedade para construir um ambiente socialmente justo, economicamente forte e inclusivo, ambientalmente sustentável, democraticamente estável e eticamente respeitável, agindo dentro de um espaço democrático, apartidário, que apoia políticas públicas e projetos identificados com seus ideais, ao mesmo tempo em que combate os clientelistas, antiéticos, corporativos e ineficientes.
Os coordenadores
Fabio Arruda Mortara
Administrador de empresas e mestre pela FGV, Master of Science pela Cornell University, Ithaca, NY, USA, presidente de Two Sides Brasil e de Two Sides America Latina, iniciativa global para valorização do papel, da comunicação impressa e das embalagens de papel, membro do Conselho Consultivo da ABIGRAF e do COPAGREM na FIESP.
Luis Villaça Meyer
Engenheiro, pós-graduado em Gestão de Negócios, presidente do Instituto Cordial e do Conselho da Escola Vera Cruz, coordenou no PNBE o “I Congresso de Democracia e Direito-2022” (PNBE e PUC-SP), e o Ciclo de Debates “A Democracia que Queremos” (PNBE e INSPER).
Mario Ernesto Humberg
Químico pela USP, atua como conselheiro de empresas e organizações sobre crises e relações institucionais, com vários livros publicados, prepara papers e estudos sobre negócios, meio ambiente e temas sociopolíticos e econômicos. Dirigiu a Revista Química e Derivados, revistas de negócios da Ed. Abril e o Jornal Gazeta Mercantil. Foi um dos fundadores e presidente do Bureau Nacional de Jornais. É conselheiro da ADVB e ABERJE e membro do Conselho de Economia Empresarial e Política da Fecomércio.
Sylvain kernbaum
Economista, chegou ao Brasil em 1989 para dirigir uma divisão de AKZO Pharmaceutica, depois dirigiu a Diagnostic Pasteur para o Brasil e um ano depois abriu uma editora de revistas técnicas e livros técnicos no mercado da saúde que edita a revista Newslab.