Câncer de estômago está entre os tumores malignos mais comuns no Brasil
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Em 28 de setembro, celebra-se o Dia Nacional de Conscientização da doença. Especialista da Oncoclínicas Ribeirão Preto destaca que a adoção de um estilo de vida mais saudável é o melhor caminho para reduzir a incidência da neoplasia
Considerado um dos tumores de maior incidência no Brasil, o câncer de estômago, também conhecido como gástrico, é o quarto tipo mais frequente entre homens e o sexto entre as mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados, para cada ano do triênio 2023-2025, 21 mil novos casos.
“A neoplasia no estômago ocorre em função de um crescimento anormal de células. O tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de tumor, atingindo, majoritariamente, homens na faixa etária acima dos 50 anos. Como essa é uma doença que se desenvolve de maneira silenciosa, as iniciativas de conscientização se tornam ainda mais necessárias”, destaca Cristiane Mendes, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
Sintomas
Não existem sintomas específicos que levem a uma rápida identificação do câncer de estômago, principalmente em sua fase inicial. No entanto, alguns sinais merecem atenção:
– Perda de peso;
– Perda de apetite;
– Fadiga;
– Sensação de estômago cheio;
– Dificuldade para engolir;
– Vômitos;
– Náuseas;
– Desconforto abdominal persistente.
Estes sintomas, porém, são comuns a diversas outras doenças benignas, como úlcera e gastrite. Logo, percebê-los não é sinônimo de estar com câncer de estômago. Por isso, é necessário buscar a orientação de um médico especialista e manter os exames de rotina em dia.
Diagnóstico e opções de tratamento
O diagnóstico de câncer gástrico é feito pela endoscopia digestiva alta que permite ao médico visualizar o esôfago e o estômago, além de fazer biópsias (retirada de pequenas amostras do tecido).
Caso o diagnóstico de câncer gástrico seja confirmado, exames complementares podem ser necessários, como a tomografia computadorizada, que avalia a extensão do tumor.
As opções de tratamento dependem da localização, do estágio em que se encontra e da agressividade da doença. “Com os constantes avanços na medicina, hoje dispomos de um arsenal terapêutico muito maior e mais resolutivo do que tínhamos há alguns anos, com intervenção cirúrgica, quimioterapia, radioterapia, terapias-alvo e imunoterapia, que são indicadas individualmente ou de forma complementar, a depender das especificidades do quadro”, completa a médica.
Prevenção
A melhor maneira de se prevenir é evitando os principais fatores de risco, que são:
– Doença do refluxo gastroesofágico;
– Obesidade;
– Dieta rica em sódio (sal) e alimentos defumados;
– Baixo consumo de frutas e vegetais;
– Histórico familiar;
– Infecção pelo vírus H. Pylori;
– Pólipos gástricos;
– Tabagismo.
Alimentação é elemento chave
De acordo com a nutricionista da Oncoclínicas Ribeirão Preto, Érica Bronzi Fagundes, estudos indicam que cerca de 30% dos casos de câncer podem ser prevenidos por um estilo de vida mais saudável. “Diversos estudos revelam que indivíduos que consomem uma alimentação balanceada, rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, apresentam menor risco de desenvolverem novos casos de câncer. Em contrapartida, uma alimentação com excesso de embutidos, defumados e vegetais em conserva apresentam um risco aumentado para o desenvolvimento desse quadro”, observa.
O Fundo Global de Pesquisa sobre o Câncer (WCRF) e o Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR) indicam que a ingestão de fast food e alimentos com alto teor de sódio e açúcar apresentam um crescente aumento em todo o mundo, ocasionando sobrepeso e obesidade e,consequentemente, mais casos de câncer. Há indícios de que ao menos 13 tipos de neoplasia estão associados ao excesso de peso e alimentação inadequada. “Como estratégia preventiva, hábitos nutricionais saudáveis, a suspensão do tabagismo e do consumo excessivo de bebidas alcoólica contribuem para reduzir a incidência de câncer entre as pessoas”, finaliza a nutricionista.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 135 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.