
Dia Mundial do Câncer de Ovário: oncologista alerta para a prevenção da doença
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Tumor ocupa a sétima posição entre os tipos mais incidentes na região Sudeste
O dia 8 de maio reforça a importância do aumento da conscientização sobre o câncer de ovário, o terceiro tumor ginecológico mais comum no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 7 mil casos da neoplasia para cada ano do triênio 2023-2025 no país. Na região Sudeste, este é o sétimo tumor mais incidente, correspondendo a um risco estimado de 6,62 novos casos a cada 100 mil mulheres.
“Essa é uma doença silenciosa. O tumor de ovário geralmente apresenta sintomas inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce, fator importante para melhores resultados no tratamento”, alerta Diocésio Andrade, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
O médico destaca ainda os principais sinais de atenção para a doença. “Entre os possíveis sintomas da neoplasia estão desconforto abdominal ou dor (gases, indigestão, pressão, cãibras), inchaço ou sensação de plenitude, náuseas, alterações do hábito intestinal ou urinário, perda ou ganho de peso inexplicável, fadiga incomum, dor nas costas, perda de apetite e dor durante a relação sexual”, explica.
Já para o tratamento, o médico comenta que a cirurgia é o mais indicado quando a doença é diagnosticada em estágio inicial, podendo ser necessário o uso de quimioterapia num primeiro momento caso a doença esteja mais avançada (quimioterapia neoadjuvante).
Como prevenir o câncer de ovário?
A recomendação é que as mulheres visitem o ginecologista anualmente para a realização de exames e identificação de alterações precoces. Pessoas com histórico familiar da doença precisam redobrar os cuidados e se consultar com um médico regularmente, já que aproximadamente 10% dos casos de câncer de ovário apresentam componente genético.
“Um fator essencial para a prevenção deste tipo de tumor e de todos os outros é também a adoção de uma alimentação saudável. O consumo de fibras, frutas, verduras e legumes, além de evitar alimentos gordurosos, industrializados e carnes vermelhas são práticas fundamentais. Incluir os exercícios físicos na rotina e não fumar também pode ajudar nesse processo”, conclui Diocésio Andrade.

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