Dia Nacional da Diálise

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Mais que 80% de pacientes com doença renal crônica fazem diálise pelo SUS – país é modelo. Doença compromete a vida familiar, acadêmica, social e profissional

O Dia Nacional da Diálise, comemorado na última quinta-feira de agosto, foi instituído como data nacional em 2023 para conscientizar a população sobre tratamento da DRC (Doença Renal Crônica). A diálise, crucial para portadores da doença, permite a eliminação de resíduos, como potássio e líquidos, que se acumulam no organismo pela insuficiência renal.

Ribeirão Preto tem aproximadamente 900 pacientes em diálise, mais de 80% atendidos pelo SUS, e conta com quatro unidades de atendimento.

No Brasil, mais de 155 mil pessoas necessitam de terapia renal, ou diálise. O nefrologista e presidente da ABCDT-Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante e do SindRibeirão-Sindicato dos Hospitais Clínicas e Laboratórios de Ribeirão Preto, Yussif Ali Mere Jr. (CRM-SP 43802), lembra que o Dia Nacional da Diálise é uma ação colaborativa que visa a informar a população sobre sinais e sintomas das doenças que afetam os rins, prevenção e tratamentos.

“A DRC pode surgir silenciosamente e muitas vezes os pacientes não apresentam sintomas ou sinais clínicos da insuficiência renal. O diagnóstico tardio é comum e essa realidade pode ser minimizada com ações de sensibilização da população para os principais fatores de risco que são a hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, obesidade e cardiopatias”, alerta o nefrologista Yussif Ali Mere Jr.

DRC

A DRC é a perda irreversível da função renal, causada por lesão no rim que compromete severamente a qualidade de vida do paciente. O nefrologista alerta que a DRC pode ser devastadora não apenas para o paciente. “A DRC compromete a vida familiar, acadêmica, social e profissional inclusive da família. O paciente necessita de uma rotina de cuidados que dificulta ou impossibilita de assumir algumas atividades habituais do cotidiano, como de manter sua jornada de trabalho ou seguir com estudos, o que resulta em impacto financeiro familiar”, comenta.

O presidente da ABCDT ressalta que o Brasil é exemplo em atendimento a pacientes renais crônicos pela parceria entre o público, que gere, e o privado, que atende o paciente. “O SUS é responsável pela gestão da política de atendimento a pacientes renais, possibilitando a eliminação de filas e o atendimento mais eficiente no país. E a rede privada faz aquilo que é sua expertise, que é investir em estrutura, tecnologia e pessoal”, explica.

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