Dia de Conscientização da Dermatite Atópica: hidratação diária previne alergia que pode afetar 25% das crianças

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Dia 23 de setembro é a data estabelecida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) para a conscientização da doença de pele comum durante a infância. Também conhecida como eczema, essa condição pode afetar cerca de 25% das crianças, segundo dados da SBD.

A dermatite atópica é uma doença genética e considerada crônica, não contagiosa, mas o que define os períodos de crise são os desencadeantes externos, uma vez que o sistema imune é hiper-reativo a eles. Para tratar a dermatite em bebês e crianças é importante investigar as causas que estão agindo no estímulo das crises; desde a alimentação, hábitos de autocuidado com a pele e até as questões emocionais.

“A manifestação se inicia, normalmente, a partir dos três meses de idade e acontece pela falta de hidratação regular, por conta da baixa umidade do ar e frio intenso. Alguns casos estão ligados às doenças respiratórias alérgicas como asma ou rinite, além de estresse”, explica a médica Iwyna França Vial.

Segundo a especialista, crianças com intolerância à proteína do leite também podem ter casos mais constantes da dermatite atópica, por isso, a importância da amamentação exclusiva até os seis meses de idade, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Se o leite materno não for possível, durante este período, o mínimo recomendado para evitar essa e outras doenças é o acompanhamento do pediatra na definição da fórmula como alimentação do bebê.

“A dermatite atópica não tem cura, mas é possível controlar e prevenir por meio da hidratação cutânea desde o nascimento. E os pais precisam investir neste cuidado principalmente se um deles, ou os dois, têm ou tiveram a doença na infância, pois há a probabilidade de até 50% de chance de o filho ter o problema”, comenta Dra. Iwyna França Vial.

 

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