Especialistas explicam como lidar com o Isolamento social da criança autista

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Especialistas explicam como lidar com o Isolamento social da criança autista

Segundo a Profa. Dra. Giovana Escobal e a psicóloga Dafne Fidelis as alterações no cotidiano são ainda mais difíceis para o público com TEA

Os efeitos ocasionados pela pandemia do novo coronavírus é um desafio para todos nós. Crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA) não são diferentes, a mudança brusca da rotina está sendo, com frequência, difícil. Para que elas se sintam mais seguras e consigam se organizar é importante a organização dos novos hábitos e experiências.

Com as alterações no cotidiano as crianças com TEA podem apresentar modificações no padrão do sono, maior ansiedade e irritabilidade, aumento nos comportamentos agressivos, etc. Apesar de não serem sintomas comuns apenas às pessoas com autismo, os impactos podem ser sentidos de maneira mais intensa por elas. Além de mudanças na rotina, os pais se deparam com a necessidade de encaixar as atividades escolares, as orientações das terapias e as suas próprias atividades de trabalho dentro desse novo cenário. Quando tais crianças não apresentam linguagem oral, este quadro pode ainda ser agravado, pois a comunicação fica mais difícil, e, consequentemente, pode evocar problemas diversos de comportamento.

A Profa. Dra. Giovana Escobal explica que seguir os horários das atividades escolares, clínicas e ter pausas para o autocuidado e lazer, tais como: atividades físicas, atividades prazerosas com familiares, etc. são a base para construir uma nova dinâmica da casa que seja saudável para toda a família. “É bacana estabelecer um cronograma para que elas de adaptem à nova realidade. Uma dica, para tornar mais visual e lúdica essa rotina para a criança, é construir um cartaz de rotinas. Daí a criança pode cumprir os deveres e ver que tem atividades reforçadoras também. Coloque o nome da criança ou uma foto e estabeleça as tarefas com figuras ou por escrito para especificar o que ela vai fazer ao longo do dia”, diz. Esta é apenas uma forma! Varia de criança para criança, levando-se sempre em consideração as preferências da crianças, habilidades, dificuldades, bem como da família.

Vale ressaltar que cada criança com TEA é singular e particular, por isso diferentes respostas podem ser obtidas. “Caso a rotina não saia como planejado os pais não devem se cobrar, esse é um momento delicado, então certamente todos estão fazendo o melhor para a sua família”, orienta a psicóloga Dafne Fidelis.

Ribeirão Preto possui um instituto referência em terapia ABA para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o ABAcare (@institutoabacare). A organização oferece apoio para pacientes com atrasos no desenvolvimento intelectual, de linguagem, e também capacitação e consultoria para as pessoas envolvidas com esse público.

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