O que mantém você acordado à noite?
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Pesquisa realizada pela ResMed em parceria com a Atomik Research releva que 1/3 dos entrevistados nunca procurou ajuda para seus problemas de sono, embora mais de 70% admitam que uma noite mal dormida afeta seu estado emocional
Uma pesquisa inédita constatou que boa parte da população dorme em média sete horas por noite, muito embora gostariam de dormir nove horas. Além disso, em média, os entrevistados relatam problemas para dormir em pelo menos três noites por semana e 43% afirmam que ao se deitar ficam conectados a celulares, tablets e computadores, dispositivos que podem prejudicar o sono, segundo especialistas.
A pesquisa é uma parceria da ResMed com a Atomik Research, agência de pesquisa de mercado internacional do Reino Unido, que entrevistou 17.040 pessoas (entre jovens adultos e idosos), no Brasil, Japão, China, Coreia, Índia e México, para avaliar assuntos relacionados ao sono.
Um dado do estudo que chama a atenção é que em média um terço dos habitantes dos países consultados diz estar insatisfeito com o seu sono, mas 36% nunca tentaram melhorá-lo com ajuda médica. Um terço também disse já ter cometido algum erro que pôs sua vida em risco por sonolência excessiva. E mais: 71% afirmam que isso afeta seu estado emocional e 80% dizem que não conseguem estar em sua melhor condição e não tiverem boa qualidade de sono.
“Nosso objetivo na ResMed é ajudar as pessoas a dormir, respirar e ter uma vida mais saudável e de alta qualidade por meio de melhor acesso a tratamentos e soluções inovadoras, explica Carlos Montiel, Vice-presidente da ResMed LATAM e South Asia. “Os insights desta pesquisa destacam os fatores que afetam o sono e a necessidade de mais conscientização sobre os distúrbios do sono, para que as pessoas que lutam com sono insuficiente ou má qualidade do sono possam ser diagnosticadas e buscar o tratamento certo, se necessário. Ao possibilitar melhores cuidados, podemos melhorar os hábitos de sono e reduzir o impacto de doenças crônicas”.
Apesar das queixas, há muita falta de conhecimento a respeito da boa qualidade do sono, com quase 40% dos entrevistados tendo afirmado que roncar é sinal de uma boa noite de descanso.
“O sono pode ser prejudicado por diversos fatores, conforme traz a pesquisa, e um deles é a apneia obstrutiva do sono, onde um de seus indicativos pode justamente, ser o ronco. O diagnóstico é feito por meio de um exame que mostra a quantidade e a gravidade das pausas respiratórias durante o sono, que pode ser realizado em casa ou no laboratório de sono. O médico especialista poderá definir qual o mais adequado para cada caso”, diz Claudia Albertini, Gerente Clínica de Marketing da ResMed LATAM e South Asia. Ela complementa que o estudo aponta que há um longo caminho a ser percorrido a respeito da importância da conscientização entre as pessoas de uma boa noite de sono e dos indicativos de que o indivíduo não está tendo um sono restaurador. Outro estudo de 2019, ao analisar diversos países sobre a prevalência da apneia, identificou que o percentual de pessoas com o distúrbio pode chegar a 49,7% da população, no Brasil.