Brasileira é a primeira mulher a competir em Desafio Sob Fogo América Latina

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Terceira temporada da competição de forja e cutelaria terá quatro competidores brasileiros – e, pela primeira vez, uma mulher entre eles

Estreia nesta quinta-feira, dia 13, as 23 horas, o Desafio Sob Fogo Brasil e América Latina, a competição mais quente das Américas. A terceira edição, totalmente produzida na América Latina, está mais desafiadora e completamente renovada, com novas provas, novo jurado – o paulista Ricardo Vilar – e até um novo apresentador, o ator argentino Michel Brown (Hernán: O Conquistador). E, pela primeira vez, quatro competidores brasileiros – entre eles, a primeira mulher cuteleira a competir na América Latina: Juliana Baioco, de 34 anos.

Além dos quatro brasileiros, Desafio Sob Fogo Brasil e América Latina terá a participação de um argentino, um colombiano e dois mexicanos. Em oito episódios, os participantes se enfrentarão em provas e tarefas complexas, para apresentar armas resistentes e afiadas. Somente o melhor poderá conquistar o título de melhor forjador da América Latina e levar o prêmio de dez mil dólares. As duas primeiras temporadas foram vencidas por brasileiros, os gaúchos Tom Silva (2018) e Daniel Jobim (2019). Será que o prêmio virá para o Brasil pela terceira vez?

Sobre Juliana – Professora de Engenharia de Petróleo na UFRJ e praticante de esportes radicais, Juliana se interessou por cutelaria ao assistir Desafio Sob Fogo. Ela se apaixonou pela série, que a motivou a fazer um curso de cutelaria no Rio Grande do Sul, em fevereiro de 2019.  Depois do curso, montou uma oficina própria no Rio de Janeiro, um espaço compartilhado de cutelaria e marcenaria. E foi além: começou a frequentar os eventos da área e a fazer contatos. Tornou-se cuteleira por hobby e vende as facas que produz também.

Daniel Jobim, vencedor da segunda temporada de Desafio Sob Fogo América Latina, foi quem indicou Juliana para o processo seletivo da competição. “Foi um frio na barriga imenso, um grande desafio pessoal ter de superar as dificuldades técnicas e realizar tarefas complexas, com pouco tempo de experiência”, conta. O conhecimento em engenharia de petróleo a ajudou na competição, especialmente em termos de tratamento térmico e metalurgia.

Ao contrário do que se pode imaginar, a única mulher da competição foi bem recebida pelos demais concorrentes, que também lhe deram suporte em algumas tarefas. “A parte física pode ser cansativa, mas tudo é prática e tudo pode ser ajustado”, diz. A produção das adagas, pela técnica, e a forja a carvão foram suas maiores dificuldades. “Participar do Desafio Sob Fogo América Latina me fez descobrir que posso fazer muito mais do que imagino. Uma realização pessoal muito grande”.

Juliana ainda pretende integrar a cutelaria às atividades acadêmicas, num curso de extensão universitária, para melhor entendimento do aço, por exemplo, em que serão aplicados diversos conhecimentos multidisciplinares.

No episódio de estreia, Faca de astronauta, participantes do Brasil, México e Argentina terão de forjar uma faca de astronauta com uma barra de aço 1070 e lixo tecnológico, que será exposto às mais duras provas. Quem conseguirá a maior quantidade de pontos no jogo?

Classificação indicativa: 12 anos

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