Como lidar com o envelhecimento da pele: a importância do planejamento terapêutico individualizado
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A dermatologista Natássia Pizani destaca os procedimentos e tecnologias existentes e reforça a necessidade de cautela nos preenchimentos
O envelhecimento da pele é um processo natural de todos os seres humanos. Mas muito além das rugas provocadas pela perda de elasticidade e flacidez, o maior órgão do corpo também sofre diversas mudanças com o passar dos anos. Segundo a dermatologista Natássia Pizani, como esse enfraquecimento cutâneo envolve múltiplos fatores, que variam de um indivíduo para o outro, é preciso que os tratamentos sejam sempre individualizados.
“Exposição ao sol, genética, gravidade e hábitos de vida estão entre os principais fatores que influenciam no envelhecimento. A flacidez por exemplo, uma das principais queixas, ocorre devido a diminuição da produção de colágeno e elastina, uma queda que também ocorre de maneira diferente de uma pessoa para outra”, explica a médica.
Dessa forma, a dermatologista orienta que ao considerar tratamentos para rejuvenescimento, é comum que muitos recorram aos preenchimentos faciais. “A cautela é a melhor amiga nessas horas, pois insuflar a pele com preenchimentos não é sinônimo de rejuvenescimento, já que, se feitos de forma inadequada, eles podem resultar em um aspecto artificial e desproporcional”.
Ou seja, é essencial que os procedimentos sejam sempre realizados por profissionais qualificados e que compreendam a anatomia facial e as necessidades específicas de cada paciente. A variedade de técnicas e tecnologias disponíveis atualmente é vasta, incluindo laser, radiofrequência, ultrassom micro focado e bioestimuladores de colágeno.
“Cada pele é única, com diferentes necessidades e reações a tratamentos, sendo crucial desenvolver um planejamento terapêutico personalizado, que combine diferentes técnicas, considere o histórico médico e as expectativas do paciente. Além disso, o planejamento deve ser contínuo e adaptável, pois à medida que a pele envelhece, suas necessidades mudam, exigindo ajustes”, diz Natássia.
Para a especialista, o mais importante é buscar procedimentos eficazes e com resultados duradouros. Daí a necessidade de procurar a orientação de profissionais qualificados, e que utilizem de ferramentas e produtos seguros, antes de iniciar qualquer tratamento estético. “Assim, é possível envelhecer de maneira saudável, com a beleza preservada e uma pele bonita, bem cuidada e de aparência natural”.
Quem é Natássia Pizani?
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Natássia Pizani possui Graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense, instituição em que também realizou a sua residência médica.
Pizani já atuou no Hospital Universitário Antônio Pedro, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no departamento de dermatologia/dermatoscopia do Instituto Nacional do Câncer (Inca RJ) e no setor de Dermatologia do Hospital Santa Maria – Universisade de Lisboa – Lisboa, Portugal.Atualmente atende em clínica própria e prioriza a dermatologia clínica, com ênfase em doenças do couro cabeludo e doenças inflamatórias da pele, além da dermatologia estética, com tratamentos minimamente invasivos de rejuvenescimento que respeitam a individualidade.