
Dia Mundial Sem Tabaco reforça alerta sobre riscos do cigarro e a importância da prevenção ao câncer
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Apesar da queda no número de fumantes, Brasil ainda enfrenta desafios no combate ao cigarro e seus efeitos prejudiciais à saúde
O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, é um momento de conscientização sobre os impactos do tabagismo na saúde pública global. De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), há 1,25 bilhão de adultos usuários de tabaco em todo o mundo.
Apesar dos avanços nas políticas de controle do tabagismo, o desafio ainda é recorrente. O relatório mais recente da OMS aponta que 150 países estão conseguindo reduzir o consumo de tabaco, com destaque para Brasil e Holanda. Desde 2010, o Brasil apresentou uma redução relativa de 35% no consumo, resultado das estratégias de controle como as medidas MPOWER, conjunto de seis estratégias de controle do tabaco recomendadas pela OMS para reduzir o consumo de tabaco e seus efeitos nocivos, voltadas à prevenção, apoio ao abandono do cigarro e restrições à publicidade.

“Apesar da queda nos números, o tabagismo ainda é a principal causa evitável de mortes no mundo. Ele está diretamente ligado a diversos tipos de câncer, como de pulmão, boca, laringe, esôfago, pâncreas e bexiga, além de agravar doenças cardiovasculares e respiratórias”, explica o Dr. Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
O especialista reforça que o cigarro afeta não apenas quem fuma, mas também quem convive com o fumante. “O tabagismo passivo também é extremamente perigoso, principalmente para crianças, gestantes e idosos. A exposição contínua à fumaça do cigarro pode causar danos irreversíveis à saúde dessas pessoas”, alerta o médico.
Mesmo com a redução contínua observada globalmente, a expectativa da OMS é que o mundo atinja, até 2025, uma redução relativa de 25% no consumo de tabaco, o que ainda está aquém das metas de saúde pública para frear os impactos dessa epidemia silenciosa.
“Além da prevenção, cessar o tabagismo é uma atitude fundamental para a qualidade de vida. Muitos pacientes que tratamos nos relatam que abandonar o cigarro foi o passo mais difícil, mas também o mais transformador em suas vidas. A luta contra o câncer começa, muitas vezes, com a decisão de parar de fumar”, reforça Fruet.
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