Ibovespa: CVC tem ação com maior queda em outubro
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Medidas do governo americano e segunda onda do coronavírus
também afetaram desempenho de Índice Bovespa no mês
Representado pela CVC, o setor de turismo teve a grande queda das ações em outubro. É o que aponta levantamento realizado pelo Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país. No comparativo entre as 10 ações com pior desempenho durante o mês, a CVC aparece em 1º lugar, com desvalorização de 23,81%.
Confira o ranking completo:
Posição | Ticker | Empresa | Rentabilidade |
1 | CVCB3 | CVC | -23,81% |
2 | LAME4 | Lojas Americanas | -17,96% |
3 | COGN3 | Cogna Educação | -17,37% |
4 | BTOW3 | B2W | -16,54% |
5 | IRBR3 | IRB Brasil | -16,42% |
6 | YDUQ3 | YDUQS | -15,94% |
7 | ECOR3 | EcoRodovias | -15,79% |
8 | UGPA3 | Grupo Ultra | -14,74% |
9 | BEEF3 | Minerva Foods | -14,65% |
10 | CIEL3 | Cielo | -13,74% |
“Apesar dos planos de retomada econômica, o setor de turismo será um dos últimos a sentir uma recuperação. Neste período de instabilidade econômica, há um comportamento da sociedade em cortar o consumo do que não é considerado essencial a nível de sobrevivência. Nesse cenário, os gastos com lazer acabam sendo cortados, o que inclui o turismo. E esse comportamento atinge as ações envolvidas neste mercado”, explica Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.
Já no ranking de maiores altas, a Siderúrgica Nacional aparece na primeira posição, com valorização de 25,09%. Confira:
Posição | Ticker | Empresa | Rentabilidade |
1 | CSNA3 | Siderúrgica Nacional | 25,09% |
2 | WEGE3 | Weg | 16,74% |
3 | SANB11 | Banco Santander | 14,99% |
4 | MGLU3 | Magazine Luiza | 11,35% |
5 | BRKM5 | Braskem | 9,86% |
6 | SUZB3 | Suzano | 9,73% |
7 | USIM5 | Usiminas | 8,67% |
8 | MRVE3 | MRV | 7,64% |
9 | RENT3 | Localiza | 7,20% |
10 | GGBR4 | Gerdau | 5,77% |
No geral, o Ibovespa fechou outubro com queda de 0,69%, mês no qual o índice chegou a subir 7,73%, batendo 101.917 pontos. O início da virada se deu no dia 23 (sexta-feira), data em que, após quatro altas consecutivas, o Ibovespa teve desvalorização de 0,65%.
“A sequência de boas sinalizações vindas do governo americano para a aprovação de um pacote trilionário de estímulos contra os impactos econômicos do coronavírus estimularam ações no mundo todo. Entretanto, na quinta-feira (29/10), Donald Trump disse que esses estímulos só vão sair depois das eleições presidenciais do país. Para piorar, a segunda onda do coronavírus, até então considerada mero temor, tornou-se realidade em países como a Itália, Alemanha e França, demolindo projeções mais otimistas de uma recuperação “em V” dessas economias. São fatores internacionais que nos afetaram diretamente, corrompendo o histórico de altas do Ibovespa”, conclui Bernardo.