Escape de urina não é normal e precisa de atendimento médico
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O especialista em urologia oncológica Dr. Elizeu B. Neto explica a
importância de procurar ajuda para tratar incontinência urinária
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que a incontinência urinária é um problema que atinge 45% das mulheres e 15% dos homens com mais de 40 anos de idade. Apesar da alta incidência, o especialista em urologia oncológica Elizeu B. Neto explica que muitas pessoas não entendem a gravidade e, por isso, não procuram auxílio médico.
“O que acontece é que muitos pacientes têm vergonha de buscar ajuda ou até mesmo negligenciam o problema por considerá-lo uma ocorrência normal para a idade. Essas percepções do quadro precisam ser combatidas, pois se trata de uma condição que impacta consideravelmente a qualidade de vida”, diz Neto.
Entre as principais causas para o escape de urina estão a fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, lesões nos nervos que controlam a bexiga, e condições médicas como diabetes e obesidade. “Sem um correto diagnóstico e tratamento, a condição pode evoluir para infecções do trato urinário ou úlceras na pele. Problemas emocionais, como depressão e ansiedade, também são comuns devido ao constrangimento que os acidentes provocam”, diz o especialista.
Para o médico, é fundamental que as pessoas que precisam lidar com a incontinência procurem orientação médica adequada. “O tratamento costuma variar dependendo da causa subjacente e pode incluir terapias comportamentais, medicamentos, dispositivos médicos e, em casos moderados ou graves, intervenção cirúrgica”.
O mais importante é não sentir vergonha de discutir os sintomas com o médico responsável. A incontinência urinária é uma condição tratável e as opções disponíveis buscam exclusivamente melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Dessa forma, o cuidado especializado buscará evitar que o problema evolua para consequências mais graves no futuro”.
Quem é Elizeu B. Neto?
Graduado médico pela Universidade de Araraquara, Elizeu Neto se graduou cirurgião geral pela Santa Casa de Araraquara e urologista pela Santa Casa de Ribeirão Preto. Realizou seu fellowship em urologia oncológica e cirurgia minimamente invasiva pelo Hospital de Amor de Barretos.