Faculdade Oswaldo Cruz recebe primeiro pagamento da venda de imóveis para quitação de dívida trabalhista

Depois do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo aprovar a homologação do leilão de nove imóveis, o grupo educacional Oswaldo Cruz, recebeu na última quinta-feira, 12, o primeiro pagamento no valor de R$ 9.341.527,15. Depois do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo aprovar a homologação do leilão de nove imóveis, o grupo educacional Oswaldo Cruz, recebeu na última quinta-feira, 12, o primeiro pagamento no valor de R$ 9.341.527,15. Desse valor, R$ 1.405,971,90 foi pago na sexta-feira, 13, os 70% em aberto do acordo trabalhista extraconcursal. A partir desta semana, se inicia o pagamento da dívida trabalhista concursal de R$ 3.600 milhões.

“Dentro do acordo trabalhista, foram pagos em fevereiro 30% dos atrasados entre setembro e dezembro de 2024, incluindo o 13º salário, e 100% da folha de pagamento de docentes referente ao mês de janeiro. Com a liberação desse novo pagamento estamos finalizando os 70% restante”, explica André Rocha, sócio da Triunfae, empresa que assumiu o processo de reestruturação em janeiro desse ano.

O leilão do conjunto de imóveis foi arrematado por $ 89 milhões pelo grupo Cyrela Brazil Realty S/A no final do ano passado. Dentro do plano de recuperação judicial está a liquidação imediata do trabalhista, além da reorganização financeira da faculdade e investimento infraestrutura e professores.

“Também já temos R$ 18 milhões depositados em juízo e que serão liberados para o pagamento de mais credores”, reforça André Rocha. O restante do valor será pago em 30 parcelas sem juros, com valor mensal perto de R$ 2.0667 milhões.

Pagamento dos atrasados

Em fevereiro desse ano foi feito o acordo com o corpo de docentes da faculdade, que aprovou em Assembleia Geral do Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPROSP), a proposta de pagamento imediato de 30% dos atrasados entre setembro e dezembro de 2024, incluindo o 13º salário, e 100% da folha de pagamento de docentes referente ao mês de janeiro além dos 70% restante no encerramento do leilão.

No mesmo mês, depois que a Triunfae assumiu o processo de reestruturação, o grupo educacional teve a aprovação de um fundo de investimentos para um empréstimo ponte de R$ 1,5 milhão, seguido de um DIP Financing de R$ 3,5 milhões.

Com a liberação do recurso financeiro da venda dos imóveis, não foi mais necessário o DIP Financing. A faculdade Oswaldo Cruz entrou com pedido de recuperação judicial em 2022.