Microagulhamento associado ao IPRF: técnica inovadora de rejuvenescimento

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Por Ariane Ribeiro

Quem já ouviu aquele famoso ditado – prevenir é melhor do que remediar? Ele se tornou um dilema na minha vida depois dos 30 anos. Manchas, marquinhas, linhas de expressões começaram a gritar no meu rosto. Procurei uma dermatologista e sai do consultório com uma lista gigante de dermocosméticos.

Descobri que após os 30 anos cada pessoa tem que criar seu próprio ritual de beleza. Logo eu, aquariana que odeia cumprir protocolos. Sem falar no valor absurdo destes cosméticos. É minha amiga, não temos escolha! A palavra de ordem é PREVENIR. Vai sair mais barato do que remediar. Não falo só de valores. Se você não se cuida, a única solução, depois, na maioria dos casos, é cirúrgico.

Como sou preguiçosinha e odeio ficar na frente do espelho me lambuzando com cremes caros – antes de dormir, ao acordar, no meio do dia, aff! E ainda demorar anos para ver algum resultado, fui atrás de algo mais inovador (que não tivesse que cumprir um protocolo diário, sou aquariana, lembrem-se). Foi então que descobri o IPRF (Fibrina Rica em Plaquetas Injetáveis), tratamento indolor e não invasivo que aplica na pele uma dose de plasma sanguíneo retirado de uma pequena amostra de sangue da própria paciente.

Dra. Livia se preparando para o procedimento.

“O IPRF é indicado para todas as pessoas à partir dos 25 anos, com flacidez moderada no rosto, colo, pescoço e dorso das mãos. O procedimento é simples: é retirada uma seringa de sangue da pessoa, assim como acontece em um exame normal. O sangue coletado é colocado em um tubo e, em seguida, o líquido é centrifugado por alguns minutos com intuito de conseguir quantidades suprafisiológicas (alta concentração) de fatores de crescimento como colágeno e elastina. A fibrina rica em plaquetas é aplicada diretamente no local em tratamento, através de injeções”, explica a Dra. Livia Simão, coordenadora do curso de Especialização em Harmonização Orofacial em Ribeirão Preto.

 

“Todo procedimento dura cerca de 20 a 40 minutos, promovendo o rejuvenescimento facial, por meio de uma reestruturação dérmica, melhorando cicatrizes de acne, manchas, flacidez e rugas finas, oferecendo ao paciente uma pele renovada, hidratada e com boa elasticidade”, completa Livia.

A especialista enfatiza ainda que por se tratar de um material autólogo, do próprio organismo, não causa nenhum tipo de processo alérgico, com pouca contra indicação. Para um resultado satisfatório, o protocolo prevê, em média, três sessões (uma por mês) e os resultados começam aparecer 15 dias após a primeira aplicação. A manutenção varia de acordo com a necessidade de cada paciente e pode ser realizada a cada seis meses ou um ano.

MICROAGULHAMENTO

O microagulhamento complementa o protocolo de IPRF, que é realizado na mesma sessão. Eu já estou na minha terceira aplicação. A profissional inicia o procedimento com o dermarroler (rolinho com micro-agulhas) que tem a função de gerar uma pequena reação inflamatória na pele, fato que propositalmente trará ao local células que participam do processo de reestruturação da derme, e em seguida, o IPRF é aplicado, fazendo com que meu próprio plasma sanguíneo aja como fator de regeneração das células na minha pele.

Rolinho com micro-agulhas – preparando a pele para receber o IPRF.

“A união destas duas técnicas  proporcionam uma estimulação natural de produção de colágeno aliada a nutrição celular”, resume Livia que é especialista em IPRF. Durante o procedimento é aplicado um potente anestésico tópico. Eu sou muito ‘dolorida’, não gosto de sentir dor, então a doutora sempre faz um bloqueio anestésico (com anestesia de dentista), a partir daí eu não sinto nada, nem meu rosto, quanto menos dor!

Eu estou amando os resultados, de verdade!!!

 

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