
PEI na escola: como o planejamento individualizado evita a evasão e fortalece a inclusão
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Especialista explica a importância do planejamento na educação de pessoas com deficiência
A inclusão de estudantes com deficiência no ensino regular é um direito garantido pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEE-PEI), aprovada em 2008. Essa política estabelece diretrizes para que alunos com deficiência, transtornos do desenvolvimento e altas habilidades participem ativamente das atividades escolares em salas comuns, com suporte especializado sempre que necessário.
Para assegurar esse envolvimento de forma eficaz, foi criado o Plano Educacional Individualizado (PEI), uma ferramenta pedagógica essencial no processo de inclusão. Elaborado pelos professores com base na observação e avaliação do estudante, o PEI reúne informações sobre suas necessidades, potencialidades e as barreiras enfrentadas no ambiente escolar.
“O PEI é essencial para crianças com deficiência, especialmente em mudanças de turma ou escola. Mais do que boletins ou relatórios, ele registra toda a trajetória educacional do aluno, garantindo continuidade no atendimento e nas estratégias de inclusão”, explica Alessandra Freitas, especialista em aprendizagem e alfabetização e fundadora do Eduka Todos.
O Plano Educacional Individualizado (PEI) é um recurso pedagógico que, diferentemente de um laudo médico, propõe um planejamento personalizado com estratégias adequadas às necessidades de cada aluno. Ele contribui para a permanência, o desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes. Com a homologação do Parecer 50, é importante destacar que o PEI também pode ser utilizado por alunos com dificuldades de aprendizagem, mesmo sem laudo, ampliando seu alcance e efetividade.
De acordo com dados do Governo Federal, o Brasil registrou, em 2023, mais de 1,7 milhão de matrículas na educação especial, um aumento de 41,6% em relação a 2019. A maioria desses estudantes possui deficiência intelectual, seguidos por aqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiência física.
“O crescimento dessas matrículas reforça a urgência de implementar práticas pedagógicas inclusivas e planejadas. O PEI é uma peça-chave para que o direito à educação seja plenamente exercido com equidade, dignidade e qualidade”, afirma Alessandra.
Sobre o Eduka Todos
Visando ajudar na capacitação de diretores, vice-diretores, coordenadores e professores, Alessandra Freitas desenvolveu o método Eduka Todos, que busca promover a inclusão nas diferentes etapas escolares. Além disso, ensinamentos como a elaboração do PEI também fazem parte.
“Esse projeto surgiu após diversos pedidos de coordenadores, gestores e professores que não sabiam por onde começar. Promover a inclusão sozinho é difícil, mas, quando temos as ferramentas e as pessoas certas ao nosso lado, o processo se torna mais bonito e leve”, diz Alessandra.
Para mais informações sobre o método Eduka Todos, acesse o site www.edukatodos.com.br ou entre em contato pelo WhatsApp: (16) 9919 6113.
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