Separações crescem durante a pandemia e padre fala sobre os segredos de um casamento de sucesso
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O perdão é a chave de um relacionamento feliz
A convivência familiar durante o primeiro ano de pandemia foi intensa. Durante o período de isolamento, ficar em casa estreitou os laços familiares, mas também trouxe à tona inúmeras divergências. O medo da Covid-19, o receio de perder a renda e a saúde mental abalada, aumentaram a sensibilidade e irritabilidade das pessoas. As relações conjugais, que já estavam fragilizadas anteriormente, se despedaçaram de vez. O número de separações saltou de 4.661 para 7.213, ou seja, um crescimento de 54%, segundo levantamento do Colégio Notarial do Brasil, de setembro de 2020. Ainda bem que nossos casamentos estão a salvos, por enquanto (risos). Estou brincando (Jousy falando), mas não é fácil conviver com os problemas diários e ainda o medo da morte. Aqui em casa a gente tenta seguir na nova “normalidade”, mas sabemos que muita coisa mudou e a paciência com o momento de fragilidade do outro deve ser “o fiel da balança”. Se os dois explodirem ao mesmo tempo, aí é “tsunami” na certa.
O padre Reginaldo Manzotti, conhecido por não ter medo de debater temas polêmicos, conta que, desde o início da pandemia, o número de pessoas que o procura para pedir orientações sobre problemas conjugais triplicou. De todos os cantos do país e também do exterior. “Nesta pandemia, o que estava trincado, se quebrou. As rachaduras que existiam no matrimônio evidenciaram a fragilidade das relações”, diz o sacerdote.
Com certeza, a rotina se tornou muito cansativa para todos. Aliar o trabalho, o casamento, os filhos e a divisão de tarefas domésticas tem sido o grande desafio desse “novo normal”. Padre Manzotti explica que “a vida a dois no contexto da pandemia suscita muitos questionamentos e exige uma tomada de atitude que requer, antes de tudo, reavaliação e readaptação à nova realidade, culminando em uma decisão de mudança e reconciliação. Para isso, temos de aprender a perdoar e a ter paciência com os erros alheios”. Tarefa difícil em um momento que estamos todos doentes, padre! Mas, como podemos fazer isso? O sacerdote garante que “ninguém está isento em viver um desgaste familiar. “Toda família, ademais, enfrenta desacordos. Desconheço um casal que nunca teve conflitos. Tudo é questão de saber administrá-los e de não deixar acumular sentimentos tóxicos, como raiva, mágoa e amargura”.
Padre Manzotti, que lançou recentemente o livro “A Nova Batalha”, explica que a paciência, humildade e resiliência devem fazer parte do cotidiano familiar, principalmente nesse novo período de isolamento social. “Ter paciência é entender que não está sendo difícil apenas para si, mas também para aqueles que nos cercam, os quais experimentam suas próprias inseguranças, medos e angústias. Ela serve para compreendermos que estamos de um único lado, no mesmo barco, e somente juntos, como pares, conseguiremos superar e avançar”, fala.
Neste novo livro, o sacerdote apresenta diversas maneiras de combater todos os problemas que a pandemia impôs na vida dos brasileiros. Além dos problemas conjugais, crise financeira, educação dos filhos, perdas e saúde mental são alguns dos temas abordados entre as 174 páginas. Lançado pela Petra, ‘A Nova Batalha’ é o 22º livro da carreira do Padre Reginaldo Manzotti, que já ganhou três prêmios PublishNews e soma 5,9 milhões de livros vendidos.
Sobre o Padre Reginaldo Manzotti
Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti ao completar 25 anos de sacerdócio, decidiu se reinventar e inovar mais uma vez em prol da evangelização.
Antenado com as mídias digitais, o padre tem 7.3 milhões de seguidores no Facebook, 3.6 milhões de seguidores no Instagram, 2.4 milhões de pessoas inscritas em seu canal do YouTube, 692 mil seguidores no Twitter e 221 mil em seu canal Vevo. Seu portal, www.padrereginaldomanzotti.org.br, recebe mais de 1 milhão de acessos mês.
Sacerdote que evangeliza pelos meios de comunicação, o padre apresenta programas de rádio e televisão que são retransmitidos e exibidos em mais de 1680 emissoras do país, além de outros países como: Inglaterra, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Angola, Paraguai, Bolívia e Uruguai.