Canaoeste apresenta primeira Biofábrica Associativa do Brasil

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Com investimentos abaixo do mercado, associado poderá melhorar a rentabilidade com produto sustentável produzido pela CanaoesteBio

Com foco no desenvolvimento sustentável de seus associados, a Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo) apresentou no último dia 24, durante a CANABIO 2023, a primeira biofábrica associativa do Brasil. O evento se encerrou na quinta-feira, 25, em Ribeirão Preto com a participação de mais de 200 produtores do setor da cana-de-açúcar.

Com mais de 24 mil ordens de serviço realizadas em 2022, a Canaoeste, que tem mais de 2.000 associados, também apresentou sua capacidade em realizar o acompanhamento completo e controle dessa tecnologia.

“Queremos mostrar para o produtor que estamos aqui para ajudá-lo, desde o monitoramento e recomendações, algo que já realizamos, até a capacidade de entregar um produto, acompanhar a aplicação, acompanhar a pós-aplicação com monitoramento, com orientação técnica assistida etc.”, contou André Bosch Volpe.

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NO CAMPO

Segundo a teoria de Joseph Schumpeter, criada em 1942, que sugere os ciclos de negócios operando sob ondas de inovação, a sexta onda econômica é a da sustentabilidade, ESG e tecnologia, por isso, nos últimos anos, a preocupação com essas vertentes foram tão grandes e diversas ações para remuneração do cuidado com esses pontos foram sendo incorporadas no mercado.

Buscando estar alinhado com essa realidade, o produtor rural associado encontra diversas inovações e tecnologias para o campo. “Produtores mais tradicionais possuem bastante dificuldade de adesão, mas queremos incentivar o manejo de cana sustentável. A nossa fábrica vai possibilitar o aumento do uso de produtos biológicos”, explica o gestor da biofábrica, que reforça o compromisso em não se tornar um concorrente de empresas especializadas, mas sim um incentivador e até mesmo parceiro de futuros projetos.

A CanaoesteBio, que será inaugurada em breve, vai trabalhar com duas cepas de fungos entomopatogênicos (Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana), que produzirá o inseticida microbiológico para combater inicialmente as pragas – a Cigarrinha e o popular Bicudo. Planos para trabalho com outros fungos também já estão sendo estudados para o futuro.

 

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