De equilibrista a malabarista toda mulher tem um pouco

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Por Ariane Ribeiro

Equilibrar saúde e elegância no salto alto é uma tarefa assumida diariamente por quase todas as mulheres. As pernas ficam mais bonitas, o bumbum mais empinado, ficamos mais sexys e elegantes. Eu me sinto imponderada com sete centímetros a mais, e olha que não sou baixinha. Tenho 1,70 de altura. Até os 30 anos eu parecia dominar o ‘jogo’. Hoje, assumir que o meu corpo não consegue mais se equilibrar em um salto alto não é tão simples. Eu sinto dores nas pernas, meu joelho estrala, mas eu continuo achando os modelos com salto alto os mais bonitos e isso me faz sair muitas vezes de dentro de uma loja frustrada. Segurem na minha mão bem forte, por favor!

Pra que descer do salto se você pode somente diminuí-lo?

Pronto, achei a solução! Depois de deixar sapatos guardados por anos, comprava e não conseguia usar por causa do salto, descobri o ‘Seu Rubens’, sapateiro responsável por adequar/diminuir os saltos das minhas sandálias.  “Existe um molde, parecido com uma fôrma, onde coloco o sapato e consigo saber exatamente quantos centímetros é possível diminuir do salto. Esse processo não pode ser feito a olho, pois corre o risco de deformar o calçado e o cliente perder”, explica. Então, fiquem atentas meninas, pois quem determinará quantos centímetros é possível diminuir no salto é o profissional e não a cliente.

Hoje, eu recorro ao seu Rubens para aliar o meu modelo ideal ao salto mediano, indicado para os meus pés e corpo. Aprendi que preciso ter segurança para caminhar, que bonito mesmo é não sentir dor nos pés.

Atenção para saúde

Nem todas as mulheres que usam sapatos de salto alto sentem dores nos pés, calcanhares, tornozelos, joelhos ou terão problemas na coluna (hiperlordose lombar). Mas como prevenir é sempre melhor do que remediar. Tomar alguns cuidados para evitar essas complicações é o recomendado. “O sapato com salto altera a maneira de andar: os ombros vão para trás e a cabeça para frente e isso muda a angulação da coluna, o que pode prejudicar o pescoço e a lombar, além de aumentar as chances de alteração postural”, explica Rodrigo Storino Mazzutti, médico ortopedista. O calçado ideal deve respeitar o formato dos pés, protegendo-os e evitando zonas de compressão.

A dica do especialista é reduzir o tempo em cima do salto e variar os tipos de sapatos. No dia a dia, o ideal, conforme o ortopedista destaca, é um sapato de 3 a 4 cm de salto. Para Mazzutti que também é especialista em pé, o sapato correto é o quem tem o solado chamado ‘Ana Bela’. “Este salto consegue equilibrar o peso e o eixo do corpo, evitando o desequilíbrio, a marcha alterada e as lesões inadvertidas”, explica. Para ele, o modelo de sapato que não deveria ser usado é o chamado scarpin, com salto acima de 5 cm e bico fino. “Eles causam uma sobrecarga maior na região anterior do pé”, conclui.

E vocês Benzokas…estou curiosa pra saber, qual a preferência de vocês?

***Serviço: Sapataria Meia Sola (é a do Seu Rubens) – Rua Casemiro de Abreu, 132, Centro – Ribeirão Preto. Telefone: (16) 3904-9876

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