Começa a segunda fase de vacinação do Projeto S

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Dimas Tadeu Covas, presidente do Instituto Butantan,  diz que em seis semanas será possível conseguir os primeiros resultados da pesquisa

 

Nesta quarta-feira, 17, deu inicio a segunda etapa de vacinação do ensaio clínico que analisará o impacto da vacina CoronaVac e a eficiência da imunização massiva na redução de casos e no controle da pandemia de Covid-19, realizado pelo Instituto Butantan na cidade de Serrana.

Na ocasião o presidente do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas,  afirmou que os primeiros resultados do ensaio devem sair em 6 semanas. Ele falou ainda sobre a vacinação em massa, a análise de dados em tempo recorde, fez uma comparação com o resto do Brasil e do mundo, com os grupos vacinados dentro da própria cidade e também fez observações das novas variantes.

Covas falou sobre o sucesso que foi  a adesão massiva da cidade. “Vacinamos mais de 27 mil adultos, mais de 97% dos cadastrados. Foi um absoluto sucesso, um motivo de orgulho. Colocou a cidade num panorama mundial, sendo citada em todo o mundo. Daqui seis semanas já teremos algum resultado para divulgar para o mundo”, disse.

De acordo com o presidente do Instituto Butantan, com a primeira fase da vacinação ainda não é possível ter nenhuma resposta, já que o ensaio clínico ainda está no começo. “Os dados estão sendo gerados. É necessária a conclusão do estudo. É possível que nesse intervalo de seis semanas dados parciais apareçam. O estudo continua ainda por 12 meses ou até que dure a epidemia”, explica.

Segundo ele, os dados que incluem exames, dados do morador, dados da infecção, comparação dentro e entre os grupos e até com a doença fora da cidade, farão parte da pesquisa. “Como os grupos foram vacinados em tempos diferentes há uma dinâmica em cada localidade. A própria Serrana é um campo de observação, já que os bairros foram vacinados em diferentes momentos”.

Dimas falou também sobre a produção das vacinas pelo Butantan para o resto do Brasil. “Estamos trabalhando sete dias por semana. Não paramos. Tínhamos o marco de 18 milhões de doses para entregar em março, mas vamos entregar 22,3 milhões. Hoje mesmo entregamos dois milhões”.

Marcos Carvalho Borges, docente da Faculdade de Ribeirão Preto e diretor do HE, falou da importância de não deixar as precauções exigidas pelo momento de lado. “Enquanto não conseguirmos analisar os dados, não podemos deixar as máscaras e todos os cuidados necessários que o momento exige”, diz.

Borges explica que essa segunda fase de vacinação é mais rápida, já que os moradores não precisarão colher sangue, mas é preciso ir à mesma escola onde foi recebido a primeira dose da vacina. Os moradores da área Verde já estão sendo imunizados com a segunda dose da Coronavac. Se você é de um dos bairros que compõem essa cor, a vacinação acontecerá até domingo (21/03).

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