Jovem é agredido em Rodeio de Ribeirão: terapeuta fala sobre o caso

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“Jousy não podemos deixar essas crianças irem nessas festas”, disse a Ariane depois que me mandou este vídeo. Confesso para vocês que fiquei chocada quando vi. Como pode uma pessoa chegar batendo em outra sem motivo algum? Não que o motivo possa ser justificável para tal ato, mas sem ele é ainda mais covarde. Queria poder ser imparcial aqui, mas não tem como. Eu acho que a Ariane tem razão e eu tenho o mesmo medo dela. No último final de semana, um universitário do curso de Agronomia, de 21 anos, agrediu a socos e pontapés um jovem que estava curtindo, junto com os amigos, o Ribeirão Rodeo Music. Tudo normal para os amantes da música sertaneja, até que o agressor avisou ao jovem, que mora na cidade de Santa Cruz das Palmeiras (SP), seria atacado (assistam ao vídeo e vejam o que ele fala, dá pra fazer uma leitura labial). Sem entender por conta da música alta, o jovem foi surpreendido com cabeçadas, que o levaram ao chão, socos e pontapés (ele ficou no chão até os amigos o acharem desacordado e com o nariz quebrado, segundo Boletim de Ocorrência). Mas vocês acham que isso acaba por aí? Não acaba. O agressor pediu que outro amigo filmasse todo o acontecido para postar na Internet. Até onde vai uma pessoa por busca de likes (nesse caso deslike)? Por que tudo isso? Qual o objetivo?

Segundo amigos próximos, o motivo foi por causa de um trote universitário. De acordo com a terapeuta Denise Dias, esses atos envolvendo agressões com jovens não são hábitos dentro das universidades. “Eu acredito que isso não seja comum dentro das instituições de ensino por conta da rapidez da cobrança nas redes sociais e da punição da sociedade com relação a eles”. Ela ainda lembra do caso das duas meninas, estudantes de biomedicina, que fizeram um vídeo agredindo uma mulher, de 45 anos, que estudava com elas.  “Foi divulgado que as duas desistiram do curso, mas não sabemos da história real. Não sabemos se elas desistiram ou foram expulsas. A moça que foi atacada ganhou uma bolsa para estudar na Grã Bretanha, depois do ocorrido. A agredida se deu bem depois disso. Então, é possível ver que a sociedade não está mais aceitando esse tipo de situação”, diz a terapeuta.

Mesmo assim ainda é possível nos surpreendermos, como foi o caso de Ribeirão Preto. “Quando vemos alguém indo na contramão desse aspecto de não humilhação e agressão, eu vejo que falta punição”, declara Denise sobre os culpados pagarem criminalmente por seus atos. A especialista fala que jovens com esse perfil, normalmente são filhos que não tem limites em casa. “Eles fazem porque acreditam que nada vai acontecer com eles e muitas vezes não acontece mesmo. Isso precisa mudar”.

Confesso que estamos com medo dos nossos jovens se depararem com pessoas assim! (Jousy afirmando)

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