Cachoeira da Farofa e Serra do Cipó: uma aventura no meio da mata

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*Por Juliana Cherulli

Das muitas vezes que fui pra Belo Horizonte, algumas delas fui parar na Serra do Cipó, a entrada do parque nacional fica perto da cidadezinha Santana do Riacho, estando em torno de duas horas de viagem de carro da capital. A entrada é sinalizada.É só virar à direita e ir por quatro quilômetros  de estrada de terra até a Portaria Areias (entrada gratuita). Lá você pode pegar instruções com os funcionários, locar uma bicicleta por R$ 50, ir ao banheiro e comprar alguma coisinha pra comer no caminho (tem um ou outro ambulante vendendo água de coco, e petisco). A escolha foi pela Cachoeira da Farofa, mas se você estiver com um bom preparo físico e tiver tomado três litros de energético, você também pode ir pro Cânion das Bandeirinhas, aí seria em torno de 30 quilômetros, no total.

Tenho quase certeza que o nome dessa Cachoeira da Farofa vem da expressão “morta com farofa”, são oito quilômetros pra chegar, e mais sofridos oito pra voltar. Tem a opção de ir de bicicleta, mas em alguns trechos a trilha tem areia fofa, o que não deve ser muito fácil de passar se equilibrando em duas rodas. A parte boa é que a trilha é praticamente inteira plana, só no finalzinho tem uma subida, mas é coisa de 5 a 10 minutos pra atravessar e dar de cara com a cachoeira.

A paisagem é linda! A média de caminhada de cada trecho é de duas horas. O site oficial do parque classifica como de nível moderado.  As paradas para tirar fotos e descansar um pouquinho são inevitáveis. Quase todo o caminho você tem uma vista panorâmica da Serra do Cipó, e no fim você avista a cachoeira de longe e pode ver o tanto que é alta.

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Foi a cachoeira mais gelada que lembro de já ter entrado na vida, parece que o corpo leva um choque térmico, mas com certeza vale a pena!

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Na volta pra Belo Horizonte, a melhor coisa é fechar o dia em algum restaurante típico de comida mineira, ou aproveitar o Comida de Boteco, que tive a sorte de poder provar!

*Colaboradora do Segura na Minha Mão, Arquiteta e Urbanista, e especialista em Design de Interiores do ARQ & CO Estúdio. Sempre que possível também carrega o título de viajante.

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