Por que acontece a perda de olfato e paladar?

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Nessa época de pandemia em que vivemos, muito tem se falado da perda de olfato e paladar, dois sintomas recorrentes aos indivíduos que contraem a COVID-19. Boa parte dos casos trata-se de acometimento temporário, contudo, é importante ficar atento e, persistindo a anormalidade, procurar um otorrinolaringologista.

Anosmia é a perda total do olfato, enquanto a Hiposmia é um comprometimento parcial desse sentido. Já a Ageusia é a perda/comprometimento do paladar e, na maioria dos casos, está relacionada com alguma anormalidade concomitante do olfato, pois, são sentidos que estão muito relacionados.

“Existe também a Parosmia, que é uma alteração/perversão do olfato, ou seja, quando a pessoa sente um cheiro diferente daquele que seria esperado para determinado produto”, explica André Fraga Moreira, médico otorrinolaringologista do Consulta Aqui (Grupo HAS). “A Parosmia também pode aparecer no processo de recuperação da Anosmia”, completa o médico.

O tratamento dessas alterações depende da causa do problema. O primeiro passo é identificar o motivo. A principal causa de alterações do olfato é a rinossinusite crônica, contudo, com a epidemia de COVID-19 tem se notado uma enorme quantidade de casos. Isso porque o coronavírus pode afetar as células do epitélio olfatório, que se encontra no “teto” das fossas nasais. Também há casos em que o vírus acomete e compromete os neurônios responsáveis pelo olfato e, consequentemente, também o paladar.

Na maioria das vezes, o paciente tem uma recuperação total em cerca de uma a duas semanas, porém, em alguns os sintomas podem permanecer por até seis meses.

Apesar de existirem medicações indicadas, um dos principais tratamentos é o chamado “treinamento olfatório”, que consiste em sessões diárias em que a pessoa acometida se esforça para sentir o cheiro de elementos como cravo, canela em pau, baunilha, pasta de dente, tangerina, maracujá e outros.

“Em determinadas situações, essas anormalidades podem levar o paciente a crises de depressão, ansiedade e doenças relacionadas à falta de nutrientes, pois, perdem o prazer e a vontade de se alimentar”, finaliza o otorrinolaringologista do Consulta Aqui (Grupo HAS).

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