SECRETÁRIO AFIRMA QUE AS AULAS PRESENCIAIS NÃO VOLTAM EM 2020

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Presidida pela vereadora Gláucia Berenice, comissão quis debater assunto com a comunidade

 

A Comissão de Educação da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, presidida pela vereadora Gláucia Berenice, realizou, na última quarta-feira, uma audiência pública com o objetivo de debater a questão do retorno às aulas nas escolas municipais, assunto tratado internamente no governo municipal.  O professor Dalton Amorin, que representa a comunidade científica no comitê intersetorial da Educação para a Covid, declarou que estamos longe de poder abrir as escolas municipais. Presente também na audiência, o secretário da Educação disse que não há qualquer decisão ou cronograma para a retomada.

A audiência foi transmitida ao vivo pela TV Câmara, redes sociais e pelo zoom, por meio de links de acesso. Cerca de 30 pessoas compareceram, pessoalmente, no plenário da Câmara Municipal. Esta foi a primeira vez que uma audiência publica conta com participações online e presenciais. Nas redes sociais, mais de 500 pessoas acompanharam o evento.

Primeiro a falar, o secretário disse que não há no momento condições para o retorno às aulas e não tem uma data para que isso aconteça. “Acho muito complicado fazer um prognóstico, que daqui  a quatro, cinco, seis meses as aulas podem voltar , que as aulas voltam no ano que vem. Não temos garantias que no ano que vem teremos condições mais favoráveis  que agora”,  declarou.

Amorim fez a apresentação dos números de Ribeirão Preto e um estudo que estabelece como parâmetro  de  reabertura  ter menos de 10 casos por Covid-19 por 100 mil habitantes por dia. Ele destacou que é um estudo que não conta com unanimidade entre os especialistas  e até é muito criticado, mas estabelece um parâmetro para uma reabertura  escolar. Segundo os números apresentados, a cidade tem 39 casos novos por 100 mil habitantes  por dia. “Então Ribeirão Preto,  pelos números disponíveis das bases de dados oficiais – e a gente não testa como deveria-  a cidade está, no mínimo, quatro vezes acima do número de casos considerados máximo, que também é considerado inaceitável por muitos epidemiologistas para abrir escola”, concluiu.

Após a apresentação, o público presente e online pôde fazer observações e perguntas ao especialista. A vereadora deixou claro que a posição da comissão é pelo não retorno das aulas. “Eu como vereadora e presidente da Comissão, a respeito das escolas municipais, reforço que essa comissão acompanhará cada movimento neste sentido e defende que somente poderão abrir com segurança para alunos, funcionários, professores e todas as suas famílias. Não importa  mesmo quando  – em que mês, em que ano –  e sim  como isso será feito. “, finalizou. Participaram também os vereadores Fabiano Guimarães, vice-presidente da comissão, Bertinho Scandiuzzi, João Batista e Paulo Modas, membros, e ainda os vereadores Marcos Papa e França.

 

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