Setor da construção civil promove amplo trabalho de combate à dengue em Ribeirão Preto

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Cuidados nos canteiros de obras e a eliminação de água parada em locais com lonas, carrinhos de mão, betoneiras, lajes e fossos de elevadores são algumas das medidas adotadas

 

Ribeirão Preto vive em estado de alerta com o crescimento expressivo do número de casos de dengue, considerada pelo Ministério da Saúde como a arbovirose urbana mais prevalente no país. De acordo com dados da Secretaria de Saúde Municipal, do dia 1º de janeiro de 2024 ao dia 20 de fevereiro (mais recente atualização do Painel Epidemiológico), foram 7.810 casos suspeitos e 2.488 confirmados. No ano passado, nesse mesmo período, a cidade registrou 2.591 suspeitas e 932 confirmações da doença.

Para alcançar e contribuir com resultados efetivos na tarefa de combater a epidemia, o setor da construção civil tem se mobilizado para eliminar possíveis criadouros e prevenir que a doença se propague ainda mais.

Na Perplan – empresa que atua nas áreas de urbanismo e incorporação na cidade há 24 anos – os cuidados têm sido intensificados. “Além de todo trabalho de prevenção que fazemos no dia a dia em nossas obras, temos realizado campanhas de conscientização junto aos nossos colaboradores, estabelecendo, a partir deles, uma rede de cuidado vigilante e pronta para agir. Cartazes informativos sobre prevenção e sintomas da doença foram espalhados em pontos estratégicos e o tema também tem sido reforçado em reuniões semanais com os profissionais. A ideia é que eles sejam multiplicadores da informação e que reproduzam os ensinamentos em outros locais”, comenta Jefferson Batista de Lima, coordenador da qualidade da Perplan.

Entre as medidas adotas pela Perplan que ajudam a reduzir a reprodução do mosquito estão: escoamento de água parada; armazenamento correto de equipamentos que possam acumular água; porções de cloro aplicadas em reservatórios de água não potável, cobertura em caixas d’água e outros recipientes usados para guardar líquido, descarte de lixos em sacos plásticos amarrados, além de vistorias semanais em busca de focos do mosquito e verificação se as ações preventivas estão corretas.

“Temos um diálogo próximo com nossos colaboradores, onde pontuamos tópicos relacionados à segurança. Abordamos temas variados, de acordo com a necessidade do momento. Hoje, a questão da dengue está entre as prioridades. A ideia é que eles fiquem atentos, tanto nas obras, quanto em suas próprias residências e comunidades, eliminando qualquer foco de água parada e possíveis criadouros do mosquito, preservando a saúde de todos”, ressalta Jefferson.

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