Vendas da Semana do Consumidor podem ter queda de 2%

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Nova etapa do Plano São Paulo impacta de forma negativa o volume de vendas, segundo pesquisa da FCDLESP
Comumente conhecida por estimular promoções e descontos, a Semana do Consumidor inicia hoje. Neste ano, o período deve apresentar declínio no percentual de vendas do varejo de São Paulo. De acordo com uma pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), a queda ficará em torno de 2%.

Durante a Semana do Consumidor, o estado entrará na nova etapa do Plano São Paulo, chamada de fase emergencial. Seguindo as recomendações, os estabelecimentos devem permanecer fechados. O levantamento realizado pela entidade, com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo, aponta que cerca de 56% dos lojistas acreditam que o setor de bares e restaurantes será o mais impactado com as novas restrições.

“Ao longo dos anos, a Semana do Consumidor apresentou um alto potencial para o desempenho das vendas do varejo. Neste ano, com o anúncio da fase emergencial do Plano São Paulo, a data deve movimentar apenas o ambiente digital, apresentando queda na quantidade de vendas”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff

Cenário de vendas

Com as lojas fechadas, os pequenos e médios empresários estimam que o e-commerce ficará com a maior parte da demanda de vendas. Segundo os dados da pesquisa, o setor de eletrônicos e alimentação (delivery) terão o melhor desempenho.

Além de oferecer descontos progressivos, 7 em cada 10 lojistas acreditam que facilitar as formas de pagamento, como o aumento do número de parcelas, é o melhor método de atrair clientes. Outra alternativa que pode contribuir para um desempenho positivo é oferecer o modo de entrega dos produtos na casa do consumidor.

“Com a queda no volume de compras nas lojas físicas, os lojistas podem investir em ferramentas digitais e na fidelização do cliente. Descontos devem ser os grandes atrativos da data, mas os consumidores buscam por um atendimento mais personalizado”, finaliza Stainoff.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.

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