Como é viajar mochilando?

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*Por Juliana Cherulli

É levar realmente só o necessário e ainda se arrepender quando sentir o peso nas costas, por ter levado aquela blusinha a mais, porque achou que usaria. É deixar de comer em restaurantes renomados e tradicionais pra poder usar o dinheiro em algum passeio ou experiência que você nunca mais terá a oportunidade de fazer na vida, pois existem tantos outros destinos, então por que você voltaria pra um lugar que você já conhece? É descobrir que o vendedor chileno da loja de souvenirs passou o Natal no Guarujá e você que mora no estado de São Paulo passou em casa, porque estava economizando para ir ao Chile. É começar a conversa em inglês, e a francesa responder em espanhol e o haitiano te perguntar em português. Bon voyage! É se espantar quando a senhora que mora em um povoado de 2 mil habitantes no pé da Cordilheira dos Andes te pergunta como está sendo o governo Bolsonaro.

É dar o maior valor quando o chuveiro tem a água quentinha, e quando tem uma luminária individual e tomada perto da sua cama. É comer comida da barraquinha da esquina que acaba por ser mais típica do que aquela do restaurante (e não passar mal nenhuma vez), alfajor, completo, torta tres leches, e sem esquecer as deliciosas empanadas – queso, pollo, carne, camarón, una de cada, por favor.

É baixar o maps.me pra saber como chegar em tal lugar e ainda assim se perder, e cá entre nós, esta é a melhor parte: se perder.

Tem certeza que deseja desinstalar o maps.me? Sim!

*Colaboradora do Segura na Minha Mão, Arquiteta e Urbanista, e especialista em Design de Interiores do ARQ & CO Estúdio. Sempre que possível também carrega o título de viajante.

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